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Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz,Is-57

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IGREJA MISSÃO EMANUEL

IGREJA MISSÃO EMANUEL CRESCENDO EM FAMÍLHA

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terça-feira, 24 de abril de 2018

Missionário cristão sobrevive a emboscada do Estado Islâmico: “Não tinha como sobreviver sem Deus”

Um missionário cristão da organização Free Burma Rangers (FBR)* fez um relato impressionante sobre um confronto com o Estado Islâmico em maio de 2017, na região oeste de Mosul, uma das cidades ocupada pelos extremistas e que antes era lar da maioria dos cristãos no Iraque. Identificado apenas como Dave, o missionário e sua equipe se juntaram à tropa liderada pelo tenente iraquiano Hussein, que atuava com o suporte das Forças Armadas dos Estados Unidos na luta contra o Estado Islâmico. Na ocasião, o missionário e o tenente foram feridos gravemente, mas conseguiram afugentar os soldados terroristas mesmo feridos, e sobreviveram à emboscada para testemunhar o milagre. Confira abaixo o relato publicado no portal Faith Wire: Em 18 de maio de 2017, os [missionários] Rangers e eu estávamos fornecendo apoio médico à unidade do Exército Iraquiano do tenente Hussein, enquanto eles lutavam de rua em rua para libertar a [zona] oeste de Mosul do Estado Islâmico. “Por que você arrisca a sua vida para nos ajudar?”, Hussein perguntou. “Deus nos enviou e nós estamos com você como uma família. Vamos dar um passeio pelo ‘lado selvagem’ com você ”, respondi. “O que significa ‘andar pelo lado selvagem’?”, ele perguntou. Eu sorri e respondi: “Significa que não sabemos o que vai acontecer! Mas nós andaremos no ‘lado selvagem’ com Jesus. Podemos orar? “Sim”, disse Hussein. Nós oramos juntos, e eu senti uma paz vir sobre mim e Hussein sorriu e disse: “Vamos”. A libertação do bairro Tamuzz 17 na zona oeste de Mosul consistia em brutais brigas de casa em casa a cada dia. Os civis rastejariam ou fugiriam de seus esconderijos, nos beijariam e nos agradeceriam por sua fuga. Os soldados iraquianos e eu oramos juntos todos os dias. No quarto dia do avanço, Hussein e eu paramos em uma rua próximo a uma parede e os restos de um carro explodido. De repente, três combatentes do Estado Islâmico atacaram de um canto a apenas sete metros de distância. Eles avançaram uns cinco metros em nossa direção, atirando rapidamente, com um deles gritando “Allahu Akbar” enquanto atirava. Ainda me lembro da erupção de tiros e dos olhares em cada um dos rostos do Estado Islâmico quando eles dobraram a esquina, com as armas nos ombros, olhando para baixo nas vistas de suas armas, balas atingindo Hussein, eu e o chão ao nosso redor. Eu fui capaz de detê-los e até hoje sei que foi Deus quem me ajudou. Eles atiraram em Hussein três vezes no peito, duas vezes no braço esquerdo e uma vez na perna esquerda. Ele caiu e eu fui baleado uma vez no meu braço esquerdo. Pude parar os extremistas e, com a ajuda de Zau Seng e Justin em nosso time, tiramos Hussein da rua. Os soldados do Estado Islâmico continuaram a atacar a nossa equipe. Os soldados de Hussein e nossa equipe os prenderam enquanto eu dava os primeiros socorros e tentava manter Hussein vivo, orando enquanto eu trabalhava. Depois de 20 minutos, um BMP iraquiano, um tanque leve, abriu caminho pela rua e evacuou Hussein e dois outros soldados feridos no ataque. Com o prosseguimento da batalha, nós nos abrigamos em um prédio para nos defendermos contra novos ataques. Avançamos novamente no dia seguinte e não sabíamos se Hussein havia vivido ou morrido. Isso é Hussein, no hospital com o coração exposto pelos tiros AK-47. Meses depois ouvimos que Hussein havia sobrevivido no que seus médicos chamavam de milagre. Um médico lhe disse: “Eu nunca vi ninguém sobreviver a feridas como esta, só Deus poderia ter ajudado você”. Os guardas e eu agradecemos a Deus por sua sobrevivência e continuamos orando por ele. Durante nossa última missão ao Iraque em fevereiro de 2018, Hussein veio nos encontrar em Irbil. Nós nos abraçamos e agradecemos a Deus juntos. “Obrigado por salvar minha vida”, Hussein me disse. “Eu costumava chamá-lo de tio, mas agora eu te chamo de pai”. Fiquei impressionado com a gratidão e agradeci a Deus com ele. Lembrei-me do poder da oração e disse-lhe que muitas pessoas estavam orando por ele. Nossa equipe se reuniu ao redor, e Hussein e eu contamos o que aconteceu naquele dia e como Deus nos salvou. Dois de nossos amigos nos Estados Unidos me disseram, meses depois, que na época em que estávamos sendo alvejados, sentiram uma vontade de orar e pararam o que faziam e oraram muito. Eles não sabiam o que tinha acontecido até mais tarde. “Vocês salvaram nossas vidas com essas orações. Não havia como ter sobrevivido sem a ajuda de Deus”. Eu contei tudo isso a Hussein e quantas pessoas em todo o mundo haviam orado por ele. “Deus colocou a mão em mim naquele dia”, disse Hussein ao olhar para todos nós. “Ele me salvou para fazer alguma coisa. Obrigado pela sua ajuda e agradeço ao meu Deus por me salvar”. Hussein é casado e tem uma filha, nascida três dias depois de ter sido baleado, e um filho a caminho. Ele precisa de mais cirurgias, pois tem dificuldade para andar e usar o braço machucado. Com a ajuda da ATP, estamos ajudando-o nas primeiras cirurgias e orando pela recuperação total. Deus tem algo especial para ele e faremos o possível para continuar ajudando. Obrigado por suas orações e amor! Deus te abençoe, Dave, família e equipe.
Missionário Dave posa para foto ao lado do carro onde a emboscada aconteceu, em Mosul
*Burma é o nome usado por países de língua inglesa, como Estados Unidos e Reino Unido, para se referir a Mianmar, país do sul da Ásia continental limitado ao norte e nordeste pela China, a leste pelo Laos, a sudeste pela Tailândia. Em português, Mianmar também é conhecido como Birmânia.
Fonte-Noticias Gospel Mais/Por-http://www.radionovaalianca.net/

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